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domingo, 16 de março de 2014

Malásia revista casa de piloto e confirma desvio deliberado da rota de aeronave

  • Novas informações apontadas por primeiro-ministro sugerem que aeronave pode ter sido sequestrada
  • Uma semana após acidente, investigação muda de rumo e ganha contornos de inquérito criminal
  • Após mudar de curso, aeronave pode ter voado por mais sete horas, sendo conduzido em direção à Indonésia ou à fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão
O GLOBO COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Primeiro ministro Najib Razak divulgou novas informações em entrevista coletiva realizada hoje.
Foto: AFP PHOTO/ MANAN VATSYAYANA
Primeiro ministro Najib Razak divulgou novas informações em entrevista coletiva realizada hoje. AFP PHOTO/ MANAN VATSYAYANA
KUALA LUMPUR — Os sistemas de comunicação do avião que fazia o voo MH370, da Malaysia Airlines, foram deliberadamente desabilitados, afirmou na manhã deste sábado o primeiro-ministro do país, Najib Razak. De acordo com informações de um satélite militar da Força Aérea da Malásia, em seguida, o avião mudou de curso de forma intencional, podendo ter continuado a voar por mais sete horas.
Segundo o depoimento de Razak dado em entrevista coletiva na manhã deste sábado (no horário de Brasília), os movimentos são consistentes de que houve uma ação deliberada de alguém no avião.
Logo após a fala do governante, a polícia foi até a casa do piloto da aeronave, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, em busca de provas e evidências a respeito do desaparecimento da aeronave.
Shah vivia em um condomínio fechado na cidade de Shah Alam, que fica a 30 minutos de Kuala Lumpur. Segundo informações da CNN, até o início do dia ainda não havia presença policial na casa co-piloto Fariq Ab Hamid, de 27 anos.
As novidades divulgadas uma semana após o desaparecimento do avião mudam o rumo das investigações. Agora, o trabalho tornou-se uma grande investigação criminal. As autoridades também voltaram as atenções ao perfil dos passageiros e tripulantes. O governante também garantiu que irá pedir apoio a outros países da Ásia para ajudar nas buscas.
O voo MH-370 da Malaysia Airlines desapareceu com 239 pessoas no dia 8 de março. Ele saiu Kuala Lumpur para Pequim às 12h40m hora local e sumiu das telas dos controladores de tráfego aéreo após cerca de uma hora e vinte minutos.
Razak esclareceu que as novas evidências mostradas pelo satélite apontam como alto o grau de certeza de que um dos sistemas de comunicação da aeronave - o The Aircraft and Communications Addressing and Reporting System - foi desativado pouco antes da chegada à costa leste da Malásia.
O ACARS (na sigla em inglês) é um serviço que permite que os computadores a bordo do avião “conversem” com as máquinas que estão em terra e veiculem informações do voo e da saúde de seus sistemas.
Ainda segundo o primeiro-ministro, pouco tempo depois, perto da fronteira do controle de tráfego entre a Malásia e o Vietnã, o transponder do avião - que emite um sinal de identificação - foi desligado.
De acordo com o radar militar, o avião, em seguida, virou-se e voou de volta à Malásia, antes de seguir na direção noroeste.
O primeiro-ministro explicou que, de acordo com as novas informações obtidas, o voo MH-370 continuou emitindo sinais para um satélite até as 8h14m locais de sábado (21h14m de Brasília da sexta-feira).
O primeiro-ministro se recusou a falar de sequestro, mas a exposição que apresentou aponta para esse sentido, segundo interpretação das agências de notícias.
Razak relatou que com essas novas informações, o foco das buscas deixa de ser o mar do sul da China e passa a ser dois "corredores": um ao norte, da Tailândia à fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão, o que levantaria a hipótese de que o avião caiu em terra, ou pousado; e outro ao sul, da Indosésia ao Oceano Índico.


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