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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Congresso avaliará aumento de impostos e outras medidas de ajuste econômico

Da Redação | 20/01/2015, 11h45 - ATUALIZADO EM 20/01/2015, 20h16  


A partir de fevereiro o Congresso Nacional vai analisar a medida provisória que elevará de 9,25% para 11,75% a alíquota de PIS/Cofins sobre a importação. A MP, anunciada na segunda-feira (19) pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, faz parte de um pacote econômicodestinado a reequilibrar as contas públicas e garantir que seja atingida a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do produto interno bruto (PIB) neste ano. Junto com ela, o governo anunciou outras iniciativas para aumentar sua receita, como a elevação de tributos sobre combustíveis e sobre operações de crédito. A expectativa é que as medidas tragam mais R$ 20,6 bilhões para os cofres públicos em 2015.
A incidência do aumento do tributo sobre importação começa em maio e a arrecadação, em junho. Segundo Joaquim Levy, a MP visa compensar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que eliminou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas. Com a decisão do Supremo, o produto importado pagava menos PIS/Cofins que o produto nacional. A elevação do PIS/Confins deve garantir mais R$ 694 milhões neste ano.

Combustíveis

Porém, conforme o governo, a maior arrecadação virá da elevação do PIS e da Cofins sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que serão publicadas em decreto.
O impacto será de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. O PIS e a Cofins terão alta imediata, mas o aumento da Cide só terá validade daqui a 90 dias. Depois desse prazo, o reajuste do PIS/Cofins cai para R$ 0,12 para a gasolina e para R$ 0,10 para o diesel. Já a Cide subirá R$ 0,10 por litro da gasolina e R$ 0,05 por litro do diesel. A expectativa do governo é arrecadar R$ 12,18 bilhões a mais em 2015 com a mudança.
A Petrobras informou que repassará a elevação do PIS/Cofins e da Cide sobre o preço da gasolina e diesel nas refinarias, ficando o preço líquido para a companhia inalterado. Com isso, o aumento do preço nas bombas para o consumidor vai depender de determinação dos postos.

IPI

Outro decreto vai equipar o setor atacadista e a indústria da área de cosméticos para efeito de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tornando mais homogênea a aplicação do imposto na cadeia produtiva do setor. Até agora, apenas as indústrias pagavam o tributo. Com essa medida, o governo pretende reforçar a arrecadação em R$ 381 milhões no ano.

IOF

O governo também aumentará de 1,5% para 3% ao ano (o equivalente à alta de 0,0041% para 0,0082% por dia) a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre as operações de crédito para o consumidor. Serão mais de R$ 7 bilhões para os cofres públicos a partir de junho.

Pacote

As medidas anunciadas na segunda-feira se somam a outras mudanças promovidas pelo governo para ajustar as contas. Entre elas está a medida provisória que altera as regras da concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas. A MP 665/2014 aumenta o rigor para a concessão do abono salarial, do seguro-desemprego e do seguro-defeso dos pescadores artesanais e ainda tem de passar pelo crivo do Congresso Nacional.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Recomendações da Comissão da Verdade já são tema de propostas legislativas

Recomendações da Comissão da Verdade já são tema de propostas legislativas

Paulo Cezar Barreto | 20/01/2015, 17h36 - ATUALIZADO EM 20/01/2015, 20h25  


A desmilitarização das polícias estaduais é uma das oito recomendações de mudanças legais que fazem parte do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) entregue em 10 de dezembro de 2014 à presidente da República, Dilma Rousseff, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
Também são sugestões da comissão: a revogação da Lei de Segurança Nacional; a tipificação dos crimes contra a humanidade e de desaparecimento forçado; a extinção das Justiças Militares estaduais; a exclusão dos civis da Justiça Militar Federal; a supressão de referências discriminatórias a homossexuais na legislação; a eliminação da figura dos autos de resistência; e a criação de auditorias de custódia.
No documento, fruto de um trabalho de dois anos e sete meses, a CNV ainda responsabiliza por crimes contra a humanidade 377 pessoas, das quais 359 atuaram no período do regime militar (1964-1985).  A comissão tomou 1.121 depoimentos para apurar atos praticados por agentes repressivos do Estado, especialmente torturas, assassinatos e desaparecimentos de militantes de oposição à ditadura.
A maior parte das recomendações de mudanças legais que constam do relatório da CNV já tramitam no Senado ou na Câmara. Em encontro com o coordenador da CNV, Pedro Dallari, Renan Calheiros prometeu apoio à tramitação das propostas, ressaltando que algumas exigirão alterações da Constituição.

Desmilitarização da polícia

A principal modificação no sistema de segurança pública é tema da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51/2013, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que prevê a reformulação do modelo de polícia adotado pelo Brasil e determina a desmilitarização da corporação hoje encarregada do policiamento das ruas e da manutenção da ordem pública.
“A excessiva rigidez das polícias militares deve ser substituída por maior autonomia para o policial, acompanhada de maior controle social e transparência”, justifica o senador. De acordo com a PEC — redigida com o apoio do ex-secretário de Segurança Pública do Ministério da Justiça Luiz Eduardo Soares —, essa mudança deve vir junto com uma política de valorização desses profissionais, inclusive com o pagamento de salários melhores.
A proposta define a polícia como "uma instituição de natureza civil com o propósito de proteger os direitos dos cidadãos e de preservar a ordem pública democrática a partir do uso comedido e proporcional da força". A proposta dá aos municípios o direito de criar suas polícias e atribui à União a competência de estabelecer as diretrizes gerais para a área de segurança pública.
A matéria tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em conjunto com a PEC 73/2013 , que trata de assunto semelhante.

Auto de resistência

No Plenário da Câmara, aguarda votação o Projeto de Lei (PL) 4.471/2012, que aumenta o rigor na apuração de mortes e lesões corporais decorrentes da ação de agentes do Estado. De acordo com seus defensores, a norma pode ser um dos mecanismos para evitar abusos cometidos por policiais, em especial durante abordagens em favelas e periferias.
O projeto altera o Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/41) para acabar com o chamado auto de resistência, mecanismo legal que autoriza os agentes públicos e seus auxiliares a utilizarem os meios necessários para atuar contra pessoas que resistam à prisão em flagrante ou determinada por ordem judicial. Segundo a redação dada pela proposta ao artigo 284 do código, "não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso". Já o artigo 292 menciona a obrigatoriedade de que a resistência à prisão seja registrada oficialmente: "Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas".
Entre os pontos principais do texto estão a obrigatoriedade da preservação da cena do crime e da realização de perícia e coleta de provas imediatas. O projeto também define a abertura de inquérito para apuração do caso, veta o transporte de vítimas em confronto com agentes, que devem chamar socorro especializado. Substitui ainda os termos “autos de resistência” ou “resistência seguida de morte” por “lesão corporal decorrente de intervenção policial” e “morte decorrente de intervenção policial”.
O projeto já foi debatido no Senado em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizada em 31 de março de 2014. Na ocasião, a presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), cobrou esforços da Câmara e do Senado para aprovar a lei rapidamente.
— O auto de resistência foi criado exatamente para dar proteção policial, só que isso se reverteu contra a população, sendo usado de forma indevida, inadequada, levando à morte tantos e tantos, sem que haja de fato uma investigação, porque as provas acabam sendo totalmente mascaradas, desvirtuadas, e os processos não chegam ao final — disse.

Desaparecimento forçado

Em 27 de agosto de 2013, os senadores aprovaram substitutivo do senador Pedro Taques (PDT-MT) a projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que tipifica o crime de desaparecimento forçado de pessoa, com penas que podem chegar a 40 anos de reclusão (PLS 245/2011). Atualmente, o projeto tramita na Câmara dos Deputados.
A proposição define desaparecimento forçado de pessoa como sendo qualquer ação de apreender, deter, sequestrar, arrebatar, manter em cárcere privado, impedir a livre circulação ou de qualquer outro modo privar alguém de sua liberdade, em nome de organização política, ou de grupo armado ou paramilitar, do Estado, suas instituições e agentes ou com a autorização, apoio ou aquiescência de qualquer destes, ocultando ou negando a privação de liberdade ou deixando de prestar informação sobre a condição, sorte ou paradeiro da pessoa a quem deva ser informado ou tenha o direito de sabê-lo.

Segurança nacional

O projeto do novo Código Penal (PLS 236/2012), em tramitação no Senado, é explícito ao revogar a Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983) sem prever a sua substituição. O relator da matéria na CCJ, senador Vital do Rêgo,  explicou a questão no substitutivo que apresentou na comissão.
"Mesmo essa lei sendo considerada um entulho ditatorial, não se pode simplesmente deixar de criminalizar algumas condutas, como, por exemplo, a tentativa de golpe de Estado, cuja punição é exigida na Constituição. Decidimos, por isso, incluir um novo grupo de crimes, encampando o trabalho de outra comissão de juristas, que já se debruçara sobre o assunto no passado", afirmou o relator.
A atual versão da Lei de Segurança Nacional, de 1983, é questionada em face da Constituição de 1988 e tem sido raramente aplicada.
Outro projeto (PL 3054/2000), que também busca a revogação da Lei de Segurança Nacional aguarda votação na Câmara dos Deputados.

Direitos humanos

PL 301/2007, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), define os crimes contra os direitos humanos e regulamenta a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional (TPI). A matéria está pronta para votação na Câmara.
No Senado, a PEC 15/2010 facilita o deslocamento da competência para julgar crimes graves de violação de direitos humanos. A proposta, do ex-senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), originalmente federalizava os crimes cometidos contra jornalistas, em virtude do exercício de suas funções. O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), relator da proposta na CCJ, apresentou substitutivo no qual salienta que todas as competências estabelecidas para o julgamento de ações pela Justiça Federal são fundadas em legítimo interesse da União, o que não ocorre, necessariamente, no caso de crimes praticados contra jornalistas.
Argumenta ainda que, se a preocupação é com a defesa da liberdade de imprensa e de expressão, do direito à informação e da integridade física dos jornalistas, a chamada "federalização" de crimes contra os direitos humanos "já é uma possibilidade contemplada pela Constituição", que prevê a competência da Justiça Federal para processar e julgar as "causas relativas a direitos humanos".
O relatório de Valadares aguarda votação na CCJ.

Justiça militar

Tema de controvérsia desde a promulgação da Constituição de 1988, a competência de julgar civis em tempo de paz poderá ser retirada da Justiça Militar. É o que propõe o  PL 5704/2013, do deputado William Dib. Na justificação da proposta, apesar de lamentar a persistência de interpretações divergentes nos tribunais superiores, o autor destaca a tendência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de restringir a aplicação da Justiça Militar a civis.
O deputado ainda menciona a diferença de tratamento entre a Justiça Militar estadual, que é proibida pela Constituição de julgar civis, e a Justiça Militar da União, que rotineiramente processa e julga os crimes militares “sem se importar com quem seja o seu autor”.
O projeto tramita em conjunto com o PL 7770/2014.

Homossexuais

PL 2773/2000 altera o Código Penal Militar (CPM), excluindo do texto a referência a homossexualismo e a pederastia em artigo que estabelece punição para atos libidinosos praticados em locais sob administração militar. A redação atual do Art. 235 do código, redigido em 1969, se refere a “ato libidinoso, homossexual ou não”; o projeto, do deputado Alceste Almeida, cita somente “ato libidinoso”.
Aprovado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o projeto aguarda votação em Plenário.
A proposta ganhou destaque em 2008 com a revelação do caso de Laci de Araújo, sargento do Exército que foi preso depois de assumir relacionamento homoafetivo com um colega de farda.
A referência a atos libidinosos homossexuais também foi questionada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que, em setembro de 2013, ajuizou no Supremo Tribunal Federal questionamento da constitucionalidade da referência a “pederastia ou outro ato de libidinagem” no CPM. Segundo a então procuradora-geral interina, Helenita Acioli, impedir o ato sexual voluntário “afronta a dignidade da pessoa humana” e exacerba a inadequação das instalações militares para homossexuais e mulheres. Porém, seu sucessor na PGR, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento da ação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ministro responde perguntas de internautas em rede social

8 de janeiro de 2015 | Postado por camilla.andrade em Galeria de Fotos | Notícias
Foto: Portal Brasil
Em sua participação no Face to Face do Portal Brasil, desta quarta-feira (7), o novo ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, destacou que as mudanças na concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários anunciadas pelo governo na semana passada têm como objetivo corrigir  distorções e não reduzir direitos dos trabalhadores.
Gabas deixou isso claro ao responder a internauta Eunice Bailoni Beliz, que questionou o ministro acerca de boatos sobre o fim da pensão por morte para o cônjuge viúvo:
Eu posso garantir que a pensão por morte está mantida ao cônjuge viúvo ou viúva. A Previdência Social é, na sua essência, um mecanismo de proteção aos trabalhadores e suas famílias. Jamais faltaremos com o nosso compromisso, especialmente numa hora difícil como essa,” destacou.
Para explicar a importância da medida que altera as regras das pensões, Gabas deu o exemplo de um idoso ou idosa de 100 anos que se casa com um jovem de 20 anos de idade: “Isso significa que, após a morte do idoso, esta pessoa jovem receberia um benefício até o fim da vida, possivelmente mais 80 anos. E sabe quem pagaria isso? Você e todos os brasileiros”. Segundo o ministro, exemplos como esse deixam claro como as novas propostas anunciadas pelo Governo tornam a Previdência brasileira mais justa e equilibrada.
Na conversa com internautas, o novo ministro da Previdência pôde esclarecer as dúvidas dos cidadãos com relação às mudanças nas regras do pagamento do abono-salarial, seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença e do chamado seguro-defeso, pago aos pescadores artesanais no período em que a pesca é proibida.
Foi o caso do internauta Hélio Ferreira, que perguntou ao ministro sobre o novo cálculo do auxílio-doença. Gabas ressaltou que a nova proposta garante ao trabalhador a manutenção de sua renda, além de facilitar sua vida. De acordo com o ministro, a ideia é corrigir uma distorção que acontece hoje, quando o trabalhador afastado pode receber um salário maior do que aquele recebido quando em atividade.
Além disso, Gabas afirmou que a prorrogação do prazo para trabalhador requerer o auxílio-doença no INSS para 30 dias permite que ele tenha mais tempo para se recuperar, com a garantia de sua renda e sem ter que passar por perícia-médica.  
O ministro também esclareceu à internauta Martha William que as mudanças nas regras da pensão e do auxílio-doença começam a valer em 1° de março. Já a exigência de dois anos de casamento ou união estável para receber a pensão por morte começa a vigorar em 14 de janeiro.
Gabas ainda enfatizou que as medidas anunciadas são fundamentais para garantir a sustentabilidade da Previdência nos próximos anos e desse modo permitir a manutenção dos direitos dos trabalhadores e das políticas sociais.
Além disso, o ministro defende que as novas medidas poderão ser amplamente discutidas pala sociedade e pelo Congresso Nacional, pois dependem de aprovação do Congresso para virarem lei.
Equilíbrio Fiscal
As alterações nas regras para a concessão dos benefícios trabalhistas e previdenciários garantirão uma economia de R$ 18 bilhões por ano ao Governo Federal, cerca de 0,3% do PIB previsto para o próximo ano, segundo dados do Ministério do Planejamento. As mudanças não atingem os atuais beneficiários e serão válidas apenas daqui para frente. O ministro Carlos Gabas também deixou isso claro ao responder a pergunta de D. Neide Tomé, a quem o ministro garantiu que nada muda para os atuais pensionistas.

Ministro responde perguntas de internautas em rede social

Posted: 08 Jan 2015 05:19 AM PST
Foto: Portal Brasil
Em sua participação no Face to Face do Portal Brasil, desta quarta-feira (7), o novo ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, destacou que as mudanças na concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários anunciadas pelo governo na semana passada têm como objetivo corrigir  distorções e não reduzir direitos dos trabalhadores.
Gabas deixou isso claro ao responder a internauta Eunice Bailoni Beliz, que questionou o ministro acerca de boatos sobre o fim da pensão por morte para o cônjuge viúvo:
Eu posso garantir que a pensão por morte está mantida ao cônjuge viúvo ou viúva. A Previdência Social é, na sua essência, um mecanismo de proteção aos trabalhadores e suas famílias. Jamais faltaremos com o nosso compromisso, especialmente numa hora difícil como essa,” destacou.
Para explicar a importância da medida que altera as regras das pensões, Gabas deu o exemplo de um idoso ou idosa de 100 anos que se casa com um jovem de 20 anos de idade: “Isso significa que, após a morte do idoso, esta pessoa jovem receberia um benefício até o fim da vida, possivelmente mais 80 anos. E sabe quem pagaria isso? Você e todos os brasileiros”. Segundo o ministro, exemplos como esse deixam claro como as novas propostas anunciadas pelo Governo tornam a Previdência brasileira mais justa e equilibrada.
Na conversa com internautas, o novo ministro da Previdência pôde esclarecer as dúvidas dos cidadãos com relação às mudanças nas regras do pagamento do abono-salarial, seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença e do chamado seguro-defeso, pago aos pescadores artesanais no período em que a pesca é proibida. (LINK PARA A MATÉRIA) http://portal.mte.gov.br/imprensa/ministros-criam-grupo-para-discutir-pagamentos-do-seguro-defeso-do-pescador-artesanal/palavrachave/seguro-defeso.htm
Foi o caso do internauta Hélio Ferreira, que perguntou ao ministro sobre o novo cálculo do auxílio-doença. Gabas ressaltou que a nova proposta garante ao trabalhador a manutenção de sua renda, além de facilitar sua vida. De acordo com o ministro, a ideia é corrigir uma distorção que acontece hoje, quando o trabalhador afastado pode receber um salário maior do que aquele recebido quando em atividade.
Além disso, Gabas afirmou que a prorrogação do prazo para trabalhador requerer o auxílio-doença no INSS para 30 dias permite que ele tenha mais tempo para se recuperar, com a garantia de sua renda e sem ter que passar por perícia-médica.  
O ministro também esclareceu à internauta Martha William que as mudanças nas regras da pensão e do auxílio-doença começam a valer em 1° de março. Já a exigência de dois anos de casamento ou união estável para receber a pensão por morte começa a vigorar em 14 de janeiro.
Gabas ainda enfatizou que as medidas anunciadas são fundamentais para garantir a sustentabilidade da Previdência nos próximos anos e desse modo permitir a manutenção dos direitos dos trabalhadores e das políticas sociais.
Além disso, o ministro defende que as novas medidas poderão ser amplamente discutidas pala sociedade e pelo Congresso Nacional, pois dependem de aprovação do Congresso para virarem lei.
Equilíbrio Fiscal
As alterações nas regras para a concessão dos benefícios trabalhistas e previdenciários garantirão uma economia de R$ 18 bilhões por ano ao Governo Federal, cerca de 0,3% do PIB previsto para o próximo ano, segundo dados do Ministério do Planejamento. As mudanças não atingem os atuais beneficiários e serão válidas apenas daqui para frente. O ministro Carlos Gabas também deixou isso claro ao responder a pergunta de D. Neide Tomé, a quem o ministro garantiu que nada muda para os atuais pensionistas.
Fonte:
Portal Planalto

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ESPECIAL 92 ANOS: PREVBarco Santarém/PA atende mais de 12,2 mil ribeirinhos

Posted: 20 Jan 2015 09:45 AM PST
População ribeirinha é atendida pelo PREVBarco - Unidade Móvel da Previdência Social
Mais de 12,2 mil atendimentos foram realizados, em 2014, pela unidade móvel flutuante (PREVBarco) ligada à Gerência-Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Santarém (PA). Foram atendidas comunidades ribeirinhas nas calhas dos rios Amazonas, Tapajós, Xingu, Arapiuns, Nhamundá, Ururá e Trombetas.

O PREVBarco realizou nove viagens para as localidades de Vila Curuai, Vila Socorro, São Miguel, São Pedro, Monte Alegre, Óbidos, Juruti, Faro, Terra Santa, Cachoeira Porteira, Oriximiná, Boa Vista do Cuçari, Santa Maria do Uruará, Senador José Porfírio, Almeirim, Prainha, Aveiro, Brasília Legal, Parauá e Boim.

Segundo a gerente do PREVBarco Santarém, Anne Guedes, o serviço foi idealizado para interiorizar o atendimento previdenciário. As unidades móveis flutuantes levam a população ribeirinha os serviços disponíveis nas Agências da Previdência Social. Caso o PREVBarco não existisse, muitos segurados precisariam fazer longas viagens, que poderiam durar muitos dias, para encontrar uma unidade do INSS.

A gerente ressalta que os benefícios mais procurados durante as viagens são o salário-maternidade e a aposentadoria por idade rural. A maior demanda é de segurados especiais, que são os agricultores e indígenas que produzem em regime de economia familiar, os pescadores artesanais, entre outros.

Cronograma 2015 – O PREVBarco Santarém inicia o roteiro de viagens em 2015, no dia 18 de fevereiro. Até o dia 21 de março serão visitadas as localidades de Santa Maria Uruará, Senador José Porfírio, Prainha e Monte Alegre.

A segunda viagem será realizada no período de 29 de março a 16 de maio, quando serão atendidas as localidades de Oriximiná, Juruti, Óbidos, Vila Curuai e Vila Socorro.

Já Aveiro, Santa Maria do Uruará, Almeirim, Prainha e Monte Alegre serão atendidos entre 24 de maio e 4 de julho. Em seguida, Oriximiná, Faro, Terra Santa, Juruti e Óbidos recebem o PREVBarco entre 12 de julho e 29 de agosto.

A quinta viagem, entre 7 de setembro e 17 de outubro será realizada para as localidades de Aveiro, Almeirim, Senador José Porfírio, Prainha e Monte Alegre. Oriximiná, Juruti e Óbidos serão visitados, mais uma vez, entre 25 de outubro e 5 de dezembro. Para encerrar o ano, o PREVBarco Santarém visita Monte Alegre entre 13 e 19 de dezembro. (José Eduardo Formosinho)
Posted: 20 Jan 2015 07:03 AM PST
No próximo dia 24 de janeiro a Previdência Social Brasileira completa 92 anos. Entre os dias 19 e 24 de janeiro, considerada a Semana da Previdência, os servidores do INSS de dos Estados da Região Norte/Centro-Oeste decidiram comemorar a data, levando informações sobre os benefícios e serviços da Previdência Social para a população.
Participam dessas ações servidores do Programa de Educação Previdenciária (PEP), Comunicação Social, Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS (CFAI), Reabilitação Profissional, bem como servidores das sedes das Gerências-Executivas do INSS e das Agências da Previdência Social (APS).
A programação pelos 92 anos da Previdência Social é a seguinte:
Em Belém/PA: No dia 21, será promovida palestra sobre os benefícios da Previdência Social na sede do Jornal O Liberal. No dia 23, será montado um estande de informações na Feira do Barreiro, com equipes do Programa de Educação Previdenciária (PEP).
Em Cuiabá/MT: A semana, que começou com o hasteamento de bandeiras na sede da Gerência-Executiva,  será marcada por várias solenidades  e ações de orientação e informação para os segurados. Equipes do INSS vão estar junto aos segurados no Ganha Tempo, na Feira do Porto, no Sindicato de Trabalhadores Rurais e na Colônia de Pescadores Z1. Também foram programadas confraternizações e atividades voltadas para o Qualidade de Vida no Trabalho para os servidores. Também participam das atividades as Agências Cuibá-CPA, Várzea Grande, Coxipó e Batista das Neves.
Em Sinop/MT: Servidores da Gerência-Executiva vão preparar um bolo  para comemorar os 92 anos da Previdência Social junto aos segurados.
Em Manaus/AM: A semana começa com servidores do PEP fazendo palestras e ações de panfletagem sobre os direitos e deveres dos jovens para com a Previdência Social, seguido de um lanche. No dia 21, servidores da Unidade de Reabilitação Profissional promovem ações em parceria com empresas do Estado para oferecer vagas aos segurados que participam do programa de Reabilitação do INSS. Na sexta-feira 23, servidores da Agência Manaus Porto comemoram a data com um café da manhã com os segurados que estiverem sendo atendidos no local.
Em Porto Velho/RO: A semana começa com palestras do PEP na Feira dos Empreendedores. Na terça-feira, 20,  o PEP orienta os segurados no Shopping do Cidadão. Na quarta-feira(21), a equipe vai para a Rodoviária e para o Sebrae.  Na quinta-feira(22), haverá orientação e informação na Feira dos Produtores Rurais e no Mercado Central.
Em Palmas/TO: A programação envolverá ações na mídia em emissoras de rádio e TV com o objetivo de levar informações sobre o atendimento do INSS, com ênfase nos critérios para concessão de benefícios e nos mecanismos de atendimento remoto pelo telefone 135 e pela internet no endrereço www.previdencia.gov.br. (Verônica Assumpção)



Posted: 20 Jan 2015 06:11 AM PST
Tempo de aúdio: 1 min e 58 seg
LOC/REPÓRTER: No dia 24 de janeiro, a Previdência Social completa 92 anos. São muitas conquistas ao longo dessa história e muitos desafios para o futuro. Um grande marco na história da Previdência foi a criação da Central 135. A Central registrou 56 milhões de chamadas em 2014.
O funcionamento do canal de atendimento junto com o agendamento eletrônico permitiu ao segurado marcar dia e hora para ser atendido – sem sair de casa – colocando fim às longas filas nas portas das agências espalhadas por todo o país. Hoje, a Central 135 realiza, em média, 4,7 milhões de atendimentos por mês. Entre os serviços mais procurados pelos cidadãos que ligam para o 135, estão a procura por informações gerais sobre: a situação do benefício, o preenchimento da guia de pagamento, a data da perícia agendada, entre outros serviços.
As demais demandas requeridas pelos cidadãos se referem à marcação de perícia, à inscrição na Previdência Social, a manifestações junto à Ouvidoria-Geral da Previdência Social, além de outros serviços, como emissão de certidões e atualização de endereço. A Central 135 funciona, de segunda a sábado, das 8h às 23h nos estados que adotaram o horário de verão. Nas demais localidades, o horário de atendimento é de 7h da manhã às 22h. A ligação para o 135 é gratuita, se feita de telefone fixo, e tem o custo de chamada local, se realizada de celular. Aos domingos, a Central 135 funciona apenas para o atendimento eletrônico.

De Brasília, Rafael Toscano

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Posted: 19 Jan 2015 01:06 PM PST
A Previdência Social comemora 92 anos no dia 24 de janeiro. Cerca de 32,1 milhões de benefícios são pagos todos os meses, o que representa 29,8 bilhões de reais.
Em comemoração ao aniversário, durante a semana de 19 a 23 de janeiro,  serão promovidos diferentes eventos para a população, na sede do Ministério da Previdência Social, localizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
No estacionamento do Ministério da Previdência Social foi instalada uma verdadeira praça de alimentação com 17 Food Trucks, que são restaurantes móveis montados em vans.  Cada carreta vende um tipo de comida diferente. O cardápio varia entre gastronomia italiana e latina, arroz carreteiro, batata recheada, hambúrgueres, salgadinhos e doces.
O SESI, um dos parceiros neste evento, participa ensinando ao público receitas alternativas que fazem parte do Programa Alimente-se Bem por R$1 Real, oferecendo a cada dia um tipo de lanche diferente para degustação dos visitantes.
No rol de entrada do Ministério está montada a Exposição Eloy Chaves, Patrono da Previdência Social. O Projeto de lei de sua autoria, aprovado em 24 de janeiro de 1923, foi o ponto de partida para a criação da Previdência Social no país. Foi através do decreto 4.682, que o Brasil passou a contar com os primeiros benefícios previdenciários, como pensão e aposentadoria.

17 Food Trucks estão no estacionamento do Ministério nesta semana. Foto: Erasmo Salomão
No anexo do Ministério, será montado um Espaço Cultural com exposição sobre a Previdência Social e a exibição de fotos e uma série de vídeos informativos e históricos da Previdência Social.
EDUCAÇÃO – O Programa de Educação Previdenciária (PEP) também realiza, durante todo o mês de janeiro em todas as regiões do país, ações voltadas à informação e orientação quanto aos direitos, serviços e benefícios previdenciários que a população pode ter acesso. (Dinorah Bandeira)